segunda-feira, 20 de abril de 2009

A MENSAGEM PARA HOJE




A Mensagem do Evangelho para o século XXI


CRISTIANISMO NAO-DENOMINACIONAL

Muitos professores da atualidade ensinam
pessoas a se tornarem cristãs e depois “a fazerem
parte de uma igreja à escolha delas”
. Fazendo
isto, estão admitindo que um indivíduo se torna
cristão separada ou independentemente da
afiliação denominacional — que é possível uma
pessoa se tornar cristã, e nada mais que cristã,
sem e independente de todo denominacionalismo.
Portanto, esses indivíduos não têm que
discutir nem provar que, de acordo com o ensino
popular desta era, a primeira coisa a ser feita por
quem deseja tornar-se um adorador de Deus é
tornar-se cristão.
Nem tampouco tenho eu que provar que, de
acordo com esse ensino popular, as pessoas não
só se tornam primeiro cristãs, mas também são
salvas pelo sangue de Jesus, redimidas e compradas
com o precioso sangue do Cordeiro de Deus,
antes de entrarem numa denominação. Todos
esses fatos são admitidos. Nenhuma denominação
deste país inclui um crente em seu rol de
membros sem crer que este seja um cristão, um
salvo. Os diversos grupos religiosos alegam
trabalhar cuidadosamente neste ponto, enfatizando
sua importância. Pondo de lado, por
enquanto, a questão de certos professores ensinarem
ou não como se tornar cristão, todos admitem
que é preciso ser salvo, ser um filho de Deus, um
cristão, antes de ser um denominacional. Admitir
este fato é vantajoso nesta discussão, provendo,
pelo menos, um começo.
Admitir que é possível ouvir a respeito de
Cristo, ir até Cristo, até o Seu sangue, ser salvo e
ter o nome arrolado no livro da vida do Cordeiro
sem se receber uma pitada sequer de denominacionalismo
já é admitir muito. Isto é o suficiente,
também, para fazer com que alguém que queira
agradar a Deus imagine por que, afinal, existem
tantas denominações. A pergunta, então, discutida é se um indivíduo salvo, um filho de Deus, um cristão, tem de fazer parte de uma
denominação para pertencer a uma igreja, para
ter afiliação eclesiástica e para ser um frequentador
regular de igreja.
Ninguém duvidaria que as três mil almas
acrescentadas ao número de discípulos no dia de
Pentecostes eram pessoas salvas, cristãs; pois a
Bíblia diz que “...acrescentava-lhes o Senhor, dia
a dia, os que iam sendo salvos”
(Atos 2:47b).
Nem tampouco alguém negaria que esses discípulos
estavam “unânimes no templo” e “louvando
a Deus”
(Atos 2:46, 47a). E ainda ninguém negaria
que essas pessoas “unânimes” no templo, “louvando
a Deus”
, formavam uma igreja, trabalhando
com a capacidade de uma igreja e que
todos esses discípulos pertenciam a essa igreja.
De fato, podemos acompanhar a história dessas
pessoas e encontrar dois de seus pregadores,
Pedro e João, encarcerados por pregarem em
nome de Jesus; mas, após serem interrogados,
recebendo permissão para voltar e “procurar os
irmãos”
(Atos 4:23), na companhia dos quais
relataram sua experiência como prisioneiros.
Então, os irmãos “ouvindo isto, unânimes, levantaram
a voz a Deus”
e oraram (Atos 4:24). “Tendo
eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos...
e, com intrepidez, anunciavam a palavra
de Deus”
(Atos 4:31). Portanto, essas pessoas —
essas pessoas salvas — se reuniam e, em sua total
capacidade, adoravam a Deus, louvando e orando
a Ele. Seria um engano chamar essas reuniões de
“reuniões da igreja”? Seria um engano dizer que
essas pessoas salvas, que se reuniam e adoravam
“juntas”, constituíam uma “igreja” e que, na
verdade, estavam se reunindo e adorando na
capacidade de uma igreja? Para não irmos rápido
demais, antecipando conclusões, vamos recorrer
novamente aos registros bíblicos. Se o Espírito
Santo chamou essas pessoas de “igreja”, então
devemos nos satisfazer com isto. Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número
dos discípulos, houve murmuração dos
helenistas contra os hebreus, porque as viúvas
deles estavam sendo esquecidas na distribuição
diária. Então, os doze convocaram a comunidade
dos discípulos e disseram: Não é razoável
que nós abandonemos a palavra de Deus para
servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre
vós sete homens de boa reputação... aos quais
encarregaremos deste serviço... (Atos 6:1–5).
Eles escolheram os homens e os apóstolos os
constituíram “encarregados deste serviço”. Por
isso encontramos de novo essas mesmas pessoas
na reunião em Jerusalém. Na sua total capacidade,
estavam ativos, escolhendo e constituindo
trabalhadores para um determinado trabalho.
(Poderíamos dizer “trabalho da igreja”?) “Crescia
a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se
multiplicava o número dos discípulos; também
muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé”
(Atos
6:7).
O número dos discípulos estava se multiplicando
em Jerusalém. Que grupo era esse que
estava tão ativamente engajado nos serviços
religiosos — orando, louvando, pregando e
salvando pecadores? Estaríamos prontos a chamá-
lo de uma igreja? Não podemos dizer que
encontramos aqui de fato discípulos do Senhor,
pessoas salvas, trabalhando e adorando na
capacidade de uma igreja, simplesmente como
discípulos do Senhor, e que, diariamente, outras
pessoas salvas eram-lhes acrescentadas? Embora
sintamos que podemos, com toda segurança,
chamar essas pessoas de igreja, devemos nos
sentir muito mais seguros ao constatar que o
Espírito Santo assim as chamou: “Naquele dia,
levantou-se grande perseguição contra a igreja
em Jerusalém”
(Atos 8:1b). Realmente, essas mesmas pessoas — esses
mesmos discípulos que vimos se reunindo para
orar e louvar, para pregar o evangelho e escolher
homens para cuidar dos pobres — foram chamados
pelo próprio Espírito Santo de “a igreja que
estava em Jerusalém”
(Atos 8:1; 11:22). Certamente,
isto basta. Toda pessoa salva em Jerusalém
era membro de uma igreja, mas não se pode
declarar que a igreja em Jerusalém era uma
denominação. De fato, toda denominação admitiria
que essa igreja em Jerusalém, incluindo todos
os salvos da cidade, era a igreja de Deus. Portanto,
esses discípulos — esses cristãos, essas pessoas
salvas — viveram e morreram simples e unicamente
como discípulos de Cristo, cristãos, tendo
jamais ouvido falar em denominação.
Verdadeiramente, encontramos aqui o cristianismo
não-denominacional puro e simples, que
o mundo inteiro há de conhecer como cristianismo
puro. Com ele, encontramos também o povo
de Deus do qual “era um o coração e a alma”
(Atos 4:32); não havia divisões entre eles; antes,
eram inteiramente unidos, “na mesma disposição
mental e no mesmo parecer”
(1 Coríntios 1:10).
Foi neste sentido a oração sacerdotal de nosso
Salvador: que todos os crentes fossem um (João
17:20, 21). Aqui essa oração foi realmente respondida.
Com o denominacionalismo, onde vão
parar as divisões — e como a oração do nosso
Mestre pode ser respondida?

DISCIPULO ANTONIONY CINTRA
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