É NECESSÁRIO SER DENOMINACIONAL?
Segundo os registros concedidos a nós pelo
Espírito Santo, a nenhum dos discípulos que
aceitaram Cristo no dia de Pentecostes se fez
alusão à “escolha de uma igreja”. Naqueles dias,
não havia a opção de se escolher uma igreja.
Nenhum pregador jamais disse a esses “novos
convertidos”: “Façam parte de uma igreja à sua
escolha". Havia somente uma igreja e todos os
salvos pertenciam a ela — não porque tivessem
“se filiado” a ela, nem porque tivessem dado
preferência a ela em detrimento de outras, mas
porque haviam sido comprados com o precioso
sangue de nosso Senhor. No mesmo dia, hora e
minuto em que foram redimidos pelo sangue,
passaram a pertencer a Deus por direito de
compra. Pertencendo a Ele, foram acrescentados
ao Seu povo, o corpo criado pelo Senhor; pois Ele
lhes acrescentava diariamente todos quantos iam
sendo salvos. Essas pessoas constituíam os salvos
na terra, a igreja que estava em Jerusalém.
Nesse momento, então, os primeiros cristãos
nada mais eram do que cristãos, religiosamente
falando. Não pertenciam a nenhuma denominação,
mas eram simplesmente cristãos não-denominacionais
e pertenciam somente à igreja de
Deus, os salvos. Pertenciam a esse povo porque
Deus os acrescentara à Sua igreja. Se eles viveram
e morreram dessa maneira, e somente dessa
maneira, quem pode me negar o direito de me
tornar um desses primeiros cristãos e viver e
morrer como eles? Quem pode negar que é direito
meu ser cristão assim como eles e que é um dever
imperativo meu ser esse cristão?
Será que posso ser um seguidor fiel do
Espírito Santo e ser mais do que esses cristãos
foram? Os primeiros cristãos da terra estavam
livres do denominacionalismo; ou seja, não
pertenciam a nenhuma denominação. Se eles
foram assim guiados pelo Espírito Santo, um
crente não estaria abandonando a liderança do Espírito Santo sendo um cristão denominacional?
Ser simplesmente cristão é um direito intransferível
e um dever imperativo meu; não existe
outra maneira de seguir o Espírito Santo fielmente.
Será que tenho permissão de fazer um
esforço consciencioso para seguir a instrução do
Espírito sem atribuir a mim um nome denominacional
e sem ser acusado de tentar descristianizar
outros?
Cabe a mim, por determinação celestial, guiar
toda alma possível ao sangue de Cristo, para que
seja salva. É meu dever conduzir toda alma à
liderança santa e segura do Espírito de Deus. Já
que os que foram feitos cristãos pelo Espírito
divino eram cristãos não-denominacionais, não
é consequentemente meu dever ajudar e estimular
cada um que quer agradar a Deus a esforçar-se
para ser esse cristão que o Espírito Santo levava
as pessoas a serem, na época do Novo Testamento?
Por essa razão, exorto todos que queiram
ser cristãos — simplesmente iguais aos cristãos
que o Espírito Santo levava as almas a serem nos
primórdios — a se desvencilharem do denominacionalismo
e não terem comunhão com ele.
Certamente, nenhum cristão pode se afiliar nem
ter comunhão com o denominacionalismo, enquanto
estiver seguindo o Espírito Santo, pois o
Espírito divino jamais guiou um cristão ao
denominacionalismo. Essa verdade é mais certa
do que o brilho do sol amanhã.
Não é, portanto, uma questão de o Espírito
Santo ter sido ou não o fundador do denominacionalismo
desta era; pois com certeza Ele não
foi. Em vez disso, a questão é: “Contento-me em
ser simplesmente cristão como foram aqueles
transformados pela Sua santa instrução?” A pergunta
que preciso fazer a mim mesmo é: “Estou
satisfeito com a evidente simplicidade de Deus,
ou estou disposto a assumir a responsabilidade
por negligenciar Seu modelo?” Na verdade, Deus não nos força a sermos Seus servos, mas nos
deixa livres para escolher. De fato, alguns
indivíduos preferem seguir a sabedoria humana
em questões religiosas (a consumação de tal
sabedoria é o denominacionalismo desta geração),
à sabedoria do nosso Deus. Deus permite
isso, mas adverte:
Sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te
pedirá contas (Eclesiastes 11:9c).
Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os
juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes,
para que vivais, e entreis, e possuais a terra que
o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá. Nada
acrescentareis à palavra que vos mando, nem
diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos
do Senhor, vosso Deus, que eu vos
mando (Deuteronômio 4:1, 2).
Tudo o que eu te ordeno observarás; nada lhe
acrescentarás, nem diminuirás (Deuteronômio
12:32).
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará
no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade
de meu Pai, que está nos céus (Mateus 7:21).
Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo
e nela não permanece não tem Deus; o que
permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho (2 João 9).
Eu, a todo aquele que ouve as palavras da
profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes
fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará
os flagelos escritos neste livro; e, se alguém
tirar qualquer coisa das palavras do livro desta
profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da
vida, da cidade santa e das coisas que se acham
escritas neste livro (Apocalipse 22:18, 19).
O Espírito Santo, em todos os seus ensinos e
em termos enérgicos, proíbe quaisquer acréscimos,
subtrações, emendas e alterações no Seu
ensino. Sabemos disso tão certo quanto sabemos
que morreremos. O denominacionalismo, com
todas as suas complicações e artifícios, é um
acréscimo feito pela sabedoria humana à simplicidade
de Cristo. Essa verdade é tão certa como o
fato de que Jesus ressuscitou do túmulo. O Espírito
Santo proíbe resolutamente acréscimos à Sua
obra, e por meio de Cristo nos concedeu o
cristianismo não-denominacional unicamente. É
inexplicável, então, como corações devotos —
corações determinados a seguir somente o Espírito
de Deus no campo religioso — podem
persistir no cristianismo denominacional. E você?
O que fará em relação a ele? A responsabilidade
é sua.
Espírito Santo, a nenhum dos discípulos que
aceitaram Cristo no dia de Pentecostes se fez
alusão à “escolha de uma igreja”. Naqueles dias,
não havia a opção de se escolher uma igreja.
Nenhum pregador jamais disse a esses “novos
convertidos”: “Façam parte de uma igreja à sua
escolha". Havia somente uma igreja e todos os
salvos pertenciam a ela — não porque tivessem
“se filiado” a ela, nem porque tivessem dado
preferência a ela em detrimento de outras, mas
porque haviam sido comprados com o precioso
sangue de nosso Senhor. No mesmo dia, hora e
minuto em que foram redimidos pelo sangue,
passaram a pertencer a Deus por direito de
compra. Pertencendo a Ele, foram acrescentados
ao Seu povo, o corpo criado pelo Senhor; pois Ele
lhes acrescentava diariamente todos quantos iam
sendo salvos. Essas pessoas constituíam os salvos
na terra, a igreja que estava em Jerusalém.
Nesse momento, então, os primeiros cristãos
nada mais eram do que cristãos, religiosamente
falando. Não pertenciam a nenhuma denominação,
mas eram simplesmente cristãos não-denominacionais
e pertenciam somente à igreja de
Deus, os salvos. Pertenciam a esse povo porque
Deus os acrescentara à Sua igreja. Se eles viveram
e morreram dessa maneira, e somente dessa
maneira, quem pode me negar o direito de me
tornar um desses primeiros cristãos e viver e
morrer como eles? Quem pode negar que é direito
meu ser cristão assim como eles e que é um dever
imperativo meu ser esse cristão?
Será que posso ser um seguidor fiel do
Espírito Santo e ser mais do que esses cristãos
foram? Os primeiros cristãos da terra estavam
livres do denominacionalismo; ou seja, não
pertenciam a nenhuma denominação. Se eles
foram assim guiados pelo Espírito Santo, um
crente não estaria abandonando a liderança do Espírito Santo sendo um cristão denominacional?
Ser simplesmente cristão é um direito intransferível
e um dever imperativo meu; não existe
outra maneira de seguir o Espírito Santo fielmente.
Será que tenho permissão de fazer um
esforço consciencioso para seguir a instrução do
Espírito sem atribuir a mim um nome denominacional
e sem ser acusado de tentar descristianizar
outros?
Cabe a mim, por determinação celestial, guiar
toda alma possível ao sangue de Cristo, para que
seja salva. É meu dever conduzir toda alma à
liderança santa e segura do Espírito de Deus. Já
que os que foram feitos cristãos pelo Espírito
divino eram cristãos não-denominacionais, não
é consequentemente meu dever ajudar e estimular
cada um que quer agradar a Deus a esforçar-se
para ser esse cristão que o Espírito Santo levava
as pessoas a serem, na época do Novo Testamento?
Por essa razão, exorto todos que queiram
ser cristãos — simplesmente iguais aos cristãos
que o Espírito Santo levava as almas a serem nos
primórdios — a se desvencilharem do denominacionalismo
e não terem comunhão com ele.
Certamente, nenhum cristão pode se afiliar nem
ter comunhão com o denominacionalismo, enquanto
estiver seguindo o Espírito Santo, pois o
Espírito divino jamais guiou um cristão ao
denominacionalismo. Essa verdade é mais certa
do que o brilho do sol amanhã.
Não é, portanto, uma questão de o Espírito
Santo ter sido ou não o fundador do denominacionalismo
desta era; pois com certeza Ele não
foi. Em vez disso, a questão é: “Contento-me em
ser simplesmente cristão como foram aqueles
transformados pela Sua santa instrução?” A pergunta
que preciso fazer a mim mesmo é: “Estou
satisfeito com a evidente simplicidade de Deus,
ou estou disposto a assumir a responsabilidade
por negligenciar Seu modelo?” Na verdade, Deus não nos força a sermos Seus servos, mas nos
deixa livres para escolher. De fato, alguns
indivíduos preferem seguir a sabedoria humana
em questões religiosas (a consumação de tal
sabedoria é o denominacionalismo desta geração),
à sabedoria do nosso Deus. Deus permite
isso, mas adverte:
Sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te
pedirá contas (Eclesiastes 11:9c).
Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os
juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes,
para que vivais, e entreis, e possuais a terra que
o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá. Nada
acrescentareis à palavra que vos mando, nem
diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos
do Senhor, vosso Deus, que eu vos
mando (Deuteronômio 4:1, 2).
Tudo o que eu te ordeno observarás; nada lhe
acrescentarás, nem diminuirás (Deuteronômio
12:32).
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará
no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade
de meu Pai, que está nos céus (Mateus 7:21).
Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo
e nela não permanece não tem Deus; o que
permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho (2 João 9).
Eu, a todo aquele que ouve as palavras da
profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes
fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará
os flagelos escritos neste livro; e, se alguém
tirar qualquer coisa das palavras do livro desta
profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da
vida, da cidade santa e das coisas que se acham
escritas neste livro (Apocalipse 22:18, 19).
O Espírito Santo, em todos os seus ensinos e
em termos enérgicos, proíbe quaisquer acréscimos,
subtrações, emendas e alterações no Seu
ensino. Sabemos disso tão certo quanto sabemos
que morreremos. O denominacionalismo, com
todas as suas complicações e artifícios, é um
acréscimo feito pela sabedoria humana à simplicidade
de Cristo. Essa verdade é tão certa como o
fato de que Jesus ressuscitou do túmulo. O Espírito
Santo proíbe resolutamente acréscimos à Sua
obra, e por meio de Cristo nos concedeu o
cristianismo não-denominacional unicamente. É
inexplicável, então, como corações devotos —
corações determinados a seguir somente o Espírito
de Deus no campo religioso — podem
persistir no cristianismo denominacional. E você?
O que fará em relação a ele? A responsabilidade
é sua.
É POSSÍVEL SER NÃO DENOMINACIONAL?
Muitos professores da atualidade ensinam
pessoas a se tornarem cristãs e depois “a fazerem
parte de uma igreja à escolha delas”. Fazendo
isto, estão admitindo que um indivíduo se torna
cristão separada ou independentemente da
afiliação denominacional — que é possível uma
pessoa se tornar cristã, e nada mais que cristã,
sem e independente de todo denominacionalismo.
Portanto, esses indivíduos não têm que
discutir nem provar que, de acordo com o ensino
popular desta era, a primeira coisa a ser feita por
quem deseja tornar-se um adorador de Deus é
tornar-se cristão.
Nem tampouco tenho eu que provar que, de
acordo com esse ensino popular, as pessoas não
só se tornam primeiro cristãs, mas também são
salvas pelo sangue de Jesus, redimidas e compradas
com o precioso sangue do Cordeiro de Deus,
antes de entrarem numa denominação. Todos
esses fatos são admitidos. Nenhuma denominação
deste país inclui um crente em seu rol de
membros sem crer que este seja um cristão, um
salvo. Os diversos grupos religiosos alegam
trabalhar cuidadosamente neste ponto, enfatizando
sua importância. Pondo de lado, por
enquanto, a questão de certos professores ensinarem
ou não como se tornar cristão, todos admitem
que é preciso ser salvo, ser um filho de Deus, um
cristão, antes de ser um denominacional. Admitir
este fato é vantajoso nesta discussão, provendo,
pelo menos, um começo.
Admitir que é possível ouvir a respeito de
Cristo, ir até Cristo, até o Seu sangue, ser salvo e
ter o nome arrolado no livro da vida do Cordeiro
sem se receber uma pitada sequer de denominacionalismo
já é admitir muito. Isto é o suficiente,
também, para fazer com que alguém que queira
agradar a Deus imagine por que, afinal, existem
tantas denominações. A pergunta, então, discutida é se um indivíduo salvo, um filho de Deus, um cristão, tem de fazer parte de uma
denominação para pertencer a uma igreja, para
ter afiliação eclesiástica e para ser um frequentador
regular de igreja.
Ninguém duvidaria que as três mil almas
acrescentadas ao número de discípulos no dia de
Pentecostes eram pessoas salvas, cristãs; pois a
Bíblia diz que “...acrescentava-lhes o Senhor, dia
a dia, os que iam sendo salvos” (Atos 2:47b).
Nem tampouco alguém negaria que esses discípulos
estavam “unânimes no templo” e “louvando
a Deus” (Atos 2:46, 47a). E ainda ninguém negaria
que essas pessoas “unânimes” no templo, “louvando
a Deus”, formavam uma igreja, trabalhando
com a capacidade de uma igreja e que
todos esses discípulos pertenciam a essa igreja.
De fato, podemos acompanhar a história dessas
pessoas e encontrar dois de seus pregadores,
Pedro e João, encarcerados por pregarem em
nome de Jesus; mas, após serem interrogados,
recebendo permissão para voltar e “procurar os
irmãos” (Atos 4:23), na companhia dos quais
relataram sua experiência como prisioneiros.
Então, os irmãos “ouvindo isto, unânimes, levantaram
a voz a Deus” e oraram (Atos 4:24). “Tendo
eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos...
e, com intrepidez, anunciavam a palavra
de Deus” (Atos 4:31). Portanto, essas pessoas —
essas pessoas salvas — se reuniam e, em sua total
capacidade, adoravam a Deus, louvando e orando
a Ele. Seria um engano chamar essas reuniões de
“reuniões da igreja”? Seria um engano dizer que
essas pessoas salvas, que se reuniam e adoravam
“juntas”, constituíam uma “igreja” e que, na
verdade, estavam se reunindo e adorando na
capacidade de uma igreja? Para não irmos rápido
demais, antecipando conclusões, vamos recorrer
novamente aos registros bíblicos. Se o Espírito
Santo chamou essas pessoas de “igreja”, então
devemos nos satisfazer com isto. Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número
dos discípulos, houve murmuração dos
helenistas contra os hebreus, porque as viúvas
deles estavam sendo esquecidas na distribuição
diária. Então, os doze convocaram a comunidade
dos discípulos e disseram: Não é razoável
que nós abandonemos a palavra de Deus para
servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre
vós sete homens de boa reputação... aos quais
encarregaremos deste serviço... (Atos 6:1–5).
Eles escolheram os homens e os apóstolos os
constituíram “encarregados deste serviço”. Por
isso encontramos de novo essas mesmas pessoas
na reunião em Jerusalém. Na sua total capacidade,
estavam ativos, escolhendo e constituindo
trabalhadores para um determinado trabalho.
(Poderíamos dizer “trabalho da igreja”?) “Crescia
a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se
multiplicava o número dos discípulos; também
muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (Atos
6:7).
O número dos discípulos estava se multiplicando
em Jerusalém. Que grupo era esse que
estava tão ativamente engajado nos serviços
religiosos — orando, louvando, pregando e
salvando pecadores? Estaríamos prontos a chamá-
lo de uma igreja? Não podemos dizer que
encontramos aqui de fato discípulos do Senhor,
pessoas salvas, trabalhando e adorando na
capacidade de uma igreja, simplesmente como
discípulos do Senhor, e que, diariamente, outras
pessoas salvas eram-lhes acrescentadas? Embora
sintamos que podemos, com toda segurança,
chamar essas pessoas de igreja, devemos nos
sentir muito mais seguros ao constatar que o
Espírito Santo assim as chamou: “Naquele dia,
levantou-se grande perseguição contra a igreja
em Jerusalém” (Atos 8:1b). Realmente, essas mesmas pessoas — esses
mesmos discípulos que vimos se reunindo para
orar e louvar, para pregar o evangelho e escolher
homens para cuidar dos pobres — foram chamados
pelo próprio Espírito Santo de “a igreja que
estava em Jerusalém” (Atos 8:1; 11:22). Certamente,
isto basta. Toda pessoa salva em Jerusalém
era membro de uma igreja, mas não se pode
declarar que a igreja em Jerusalém era uma
denominação. De fato, toda denominação admitiria
que essa igreja em Jerusalém, incluindo todos
os salvos da cidade, era a igreja de Deus. Portanto,
esses discípulos — esses cristãos, essas pessoas
salvas — viveram e morreram simples e unicamente
como discípulos de Cristo, cristãos, tendo
jamais ouvido falar em denominação.
Verdadeiramente, encontramos aqui o cristianismo
não-denominacional puro e simples, que
o mundo inteiro há de conhecer como cristianismo
puro. Com ele, encontramos também o povo
de Deus do qual “era um o coração e a alma”
(Atos 4:32); não havia divisões entre eles; antes,
eram inteiramente unidos, “na mesma disposição
mental e no mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10).
Foi neste sentido a oração sacerdotal de nosso
Salvador: que todos os crentes fossem um (João
17:20, 21). Aqui essa oração foi realmente respondida.
Com o denominacionalismo, onde vão
parar as divisões — e como a oração do nosso
Mestre pode ser respondida?
pessoas a se tornarem cristãs e depois “a fazerem
parte de uma igreja à escolha delas”. Fazendo
isto, estão admitindo que um indivíduo se torna
cristão separada ou independentemente da
afiliação denominacional — que é possível uma
pessoa se tornar cristã, e nada mais que cristã,
sem e independente de todo denominacionalismo.
Portanto, esses indivíduos não têm que
discutir nem provar que, de acordo com o ensino
popular desta era, a primeira coisa a ser feita por
quem deseja tornar-se um adorador de Deus é
tornar-se cristão.
Nem tampouco tenho eu que provar que, de
acordo com esse ensino popular, as pessoas não
só se tornam primeiro cristãs, mas também são
salvas pelo sangue de Jesus, redimidas e compradas
com o precioso sangue do Cordeiro de Deus,
antes de entrarem numa denominação. Todos
esses fatos são admitidos. Nenhuma denominação
deste país inclui um crente em seu rol de
membros sem crer que este seja um cristão, um
salvo. Os diversos grupos religiosos alegam
trabalhar cuidadosamente neste ponto, enfatizando
sua importância. Pondo de lado, por
enquanto, a questão de certos professores ensinarem
ou não como se tornar cristão, todos admitem
que é preciso ser salvo, ser um filho de Deus, um
cristão, antes de ser um denominacional. Admitir
este fato é vantajoso nesta discussão, provendo,
pelo menos, um começo.
Admitir que é possível ouvir a respeito de
Cristo, ir até Cristo, até o Seu sangue, ser salvo e
ter o nome arrolado no livro da vida do Cordeiro
sem se receber uma pitada sequer de denominacionalismo
já é admitir muito. Isto é o suficiente,
também, para fazer com que alguém que queira
agradar a Deus imagine por que, afinal, existem
tantas denominações. A pergunta, então, discutida é se um indivíduo salvo, um filho de Deus, um cristão, tem de fazer parte de uma
denominação para pertencer a uma igreja, para
ter afiliação eclesiástica e para ser um frequentador
regular de igreja.
Ninguém duvidaria que as três mil almas
acrescentadas ao número de discípulos no dia de
Pentecostes eram pessoas salvas, cristãs; pois a
Bíblia diz que “...acrescentava-lhes o Senhor, dia
a dia, os que iam sendo salvos” (Atos 2:47b).
Nem tampouco alguém negaria que esses discípulos
estavam “unânimes no templo” e “louvando
a Deus” (Atos 2:46, 47a). E ainda ninguém negaria
que essas pessoas “unânimes” no templo, “louvando
a Deus”, formavam uma igreja, trabalhando
com a capacidade de uma igreja e que
todos esses discípulos pertenciam a essa igreja.
De fato, podemos acompanhar a história dessas
pessoas e encontrar dois de seus pregadores,
Pedro e João, encarcerados por pregarem em
nome de Jesus; mas, após serem interrogados,
recebendo permissão para voltar e “procurar os
irmãos” (Atos 4:23), na companhia dos quais
relataram sua experiência como prisioneiros.
Então, os irmãos “ouvindo isto, unânimes, levantaram
a voz a Deus” e oraram (Atos 4:24). “Tendo
eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos...
e, com intrepidez, anunciavam a palavra
de Deus” (Atos 4:31). Portanto, essas pessoas —
essas pessoas salvas — se reuniam e, em sua total
capacidade, adoravam a Deus, louvando e orando
a Ele. Seria um engano chamar essas reuniões de
“reuniões da igreja”? Seria um engano dizer que
essas pessoas salvas, que se reuniam e adoravam
“juntas”, constituíam uma “igreja” e que, na
verdade, estavam se reunindo e adorando na
capacidade de uma igreja? Para não irmos rápido
demais, antecipando conclusões, vamos recorrer
novamente aos registros bíblicos. Se o Espírito
Santo chamou essas pessoas de “igreja”, então
devemos nos satisfazer com isto. Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número
dos discípulos, houve murmuração dos
helenistas contra os hebreus, porque as viúvas
deles estavam sendo esquecidas na distribuição
diária. Então, os doze convocaram a comunidade
dos discípulos e disseram: Não é razoável
que nós abandonemos a palavra de Deus para
servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre
vós sete homens de boa reputação... aos quais
encarregaremos deste serviço... (Atos 6:1–5).
Eles escolheram os homens e os apóstolos os
constituíram “encarregados deste serviço”. Por
isso encontramos de novo essas mesmas pessoas
na reunião em Jerusalém. Na sua total capacidade,
estavam ativos, escolhendo e constituindo
trabalhadores para um determinado trabalho.
(Poderíamos dizer “trabalho da igreja”?) “Crescia
a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se
multiplicava o número dos discípulos; também
muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (Atos
6:7).
O número dos discípulos estava se multiplicando
em Jerusalém. Que grupo era esse que
estava tão ativamente engajado nos serviços
religiosos — orando, louvando, pregando e
salvando pecadores? Estaríamos prontos a chamá-
lo de uma igreja? Não podemos dizer que
encontramos aqui de fato discípulos do Senhor,
pessoas salvas, trabalhando e adorando na
capacidade de uma igreja, simplesmente como
discípulos do Senhor, e que, diariamente, outras
pessoas salvas eram-lhes acrescentadas? Embora
sintamos que podemos, com toda segurança,
chamar essas pessoas de igreja, devemos nos
sentir muito mais seguros ao constatar que o
Espírito Santo assim as chamou: “Naquele dia,
levantou-se grande perseguição contra a igreja
em Jerusalém” (Atos 8:1b). Realmente, essas mesmas pessoas — esses
mesmos discípulos que vimos se reunindo para
orar e louvar, para pregar o evangelho e escolher
homens para cuidar dos pobres — foram chamados
pelo próprio Espírito Santo de “a igreja que
estava em Jerusalém” (Atos 8:1; 11:22). Certamente,
isto basta. Toda pessoa salva em Jerusalém
era membro de uma igreja, mas não se pode
declarar que a igreja em Jerusalém era uma
denominação. De fato, toda denominação admitiria
que essa igreja em Jerusalém, incluindo todos
os salvos da cidade, era a igreja de Deus. Portanto,
esses discípulos — esses cristãos, essas pessoas
salvas — viveram e morreram simples e unicamente
como discípulos de Cristo, cristãos, tendo
jamais ouvido falar em denominação.
Verdadeiramente, encontramos aqui o cristianismo
não-denominacional puro e simples, que
o mundo inteiro há de conhecer como cristianismo
puro. Com ele, encontramos também o povo
de Deus do qual “era um o coração e a alma”
(Atos 4:32); não havia divisões entre eles; antes,
eram inteiramente unidos, “na mesma disposição
mental e no mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10).
Foi neste sentido a oração sacerdotal de nosso
Salvador: que todos os crentes fossem um (João
17:20, 21). Aqui essa oração foi realmente respondida.
Com o denominacionalismo, onde vão
parar as divisões — e como a oração do nosso
Mestre pode ser respondida?
O CRISTIANISMO NÃO DENOMINACIONAL
O mundo de hoje praticamente desconhece o
cristianismo não-denominacional. Para muitos
é difícil aceitar a ideia de uma pessoa ser
simplesmente cristã. Assim que uma pessoa
afirma ser cristã, surge uma pergunta invariável:
“A que denominação você pertence?” A ideia de
que alguém pode ser cristão e não pertencer a
nenhuma denominação é até rejeitada. Se alguém
ousa declarar-se cristão e negar qualquer afiliação
denominacional, logo lhe atribuem um nome
denominacional.
Suponhamos que um grupo de doze desses
cristãos começasse a trabalhar e adorar como
uma congregação de crentes, afirmando não ter
nenhuma comunhão com denominações. Mesmo
se alegassem ser cristãos somente, membros da
igreja de Cristo e nada mais, sem um exame mais
rigoroso, o inevitável aconteceria: seriam rotulados
como uma nova denominação1 .
Muitos pensam que é impossível cristãos
serem apenas cristãos e uma igreja ser apenas
uma igreja de Cristo. Presumo que ninguém
negaria tal honra e distinção à igreja que estava
em Jerusalém, nos dias em que homens falavam
pelo Espírito de Deus. Os primeiros sete capítulos
do Livro de Atos apresentam a história da
organização e do trabalho inicial dessa congregação.
Ela se compunha de milhares de membros,
embora todos esses crentes fossem apenas cristãos.
Nenhum deles reivindicava ser mais do
que um discípulo do nosso Senhor. Todo membro,
ao ser salvo, era acrescentado à igreja pelo
Senhor — a que igreja? A que denominação
esses cristãos pertenciam? Naquela época, não
havia denominação na terra à qual pudessem
pertencer.
Se milhares de pessoas em Jerusalém
tornaram-
se discípulas de Cristo, foram salvas e
acrescentadas à igreja — não pertencendo nenhuma
sequer a uma denominação, senão unicamente
à “igreja” — por que, então, milhares de
pessoas não poderiam fazer e ser o mesmo hoje
em dia? Por que nos seria negado o privilégio de
sermos exatamente como esses cristãos, esses
discípulos, essas pessoas salvas? Se eles foram
salvos, viveram a vida cristã, trabalharam para
Deus e O adoraram sendo simplesmente discípulos
e membros da “igreja”, por que eu não
posso fazer o mesmo? O que me impede? Se
foram acrescentados à “igreja”, sendo guiados
pelos próprios apóstolos do nosso Senhor, não é
totalmente sensato fazermos o mesmo? De fato,
não é muitíssimo perigoso ignorar esse exemplo
sagrado do Espírito nos apóstolos inspirados?
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de
Deus são filhos de Deus” (Romanos 8:14).
Deixar de seguir esse exemplo dos primeiros
discípulos é, certamente, deixar de seguir a
liderança do Espírito de Deus, e deixar de seguir
o Espírito de Deus é deixar de agir como filhos de
Deus obedientes. A única maneira de ser um
filho de Deus fiel é seguir inteiramente o Espírito
Santo; e seguir o Espírito Santo é não pertencer a
nenhuma denominação, mas ser simplesmente
discípulo, simplesmente cristão, acrescentado à
igreja de Cristo porque ter sido salvo.
Será que a religião do nosso Senhor, dada ao
mundo através de Seus apóstolos e profetas
inspirados, não é boa o bastante? Não é pura o
bastante? Convém acrescentarmos algo a ela?
Suponhamos que um indivíduo pegue o Novo
Testamento do nosso Senhor, estude-o fielmente
e renda-se de coração aos seu Cristo, obedecendo
de coração aos mandamentos desse Senhor. Se
ele perseverar em fazer e ser o que o Cristo do
Novo Testamento ensina — e se recusar a fazer
ou ser qualquer outra coisa se não for guiado por
Cristo — em que ele se tornará e o que ele será?
Com certeza ele se tornará um discípulo de Cristo,
encontrará salvação e será acrescentado à “igreja”.
Na verdade, ao fazer isso, ele se assemelhará
muito com os discípulos de Jerusalém.
Agora, suponhamos que uma centena desses
religiosos vivam numa cidade. Se eles se reunirem
para adorar a Deus formando uma
congregação, reconhecendo unicamente Jesus como Senhor
e unicamente como igreja a igreja à qual
Jesus os acrescentou e na qual eles permanecem
salvos, que igreja esses cem discípulos estarão
constituindo nessa cidade? A que denominação
eles pertencerão? Obviamente, a nenhuma;
pertencerão simplesmente à igreja estabelecida
por Cristo.
cristianismo não-denominacional. Para muitos
é difícil aceitar a ideia de uma pessoa ser
simplesmente cristã. Assim que uma pessoa
afirma ser cristã, surge uma pergunta invariável:
“A que denominação você pertence?” A ideia de
que alguém pode ser cristão e não pertencer a
nenhuma denominação é até rejeitada. Se alguém
ousa declarar-se cristão e negar qualquer afiliação
denominacional, logo lhe atribuem um nome
denominacional.
Suponhamos que um grupo de doze desses
cristãos começasse a trabalhar e adorar como
uma congregação de crentes, afirmando não ter
nenhuma comunhão com denominações. Mesmo
se alegassem ser cristãos somente, membros da
igreja de Cristo e nada mais, sem um exame mais
rigoroso, o inevitável aconteceria: seriam rotulados
como uma nova denominação1 .
Muitos pensam que é impossível cristãos
serem apenas cristãos e uma igreja ser apenas
uma igreja de Cristo. Presumo que ninguém
negaria tal honra e distinção à igreja que estava
em Jerusalém, nos dias em que homens falavam
pelo Espírito de Deus. Os primeiros sete capítulos
do Livro de Atos apresentam a história da
organização e do trabalho inicial dessa congregação.
Ela se compunha de milhares de membros,
embora todos esses crentes fossem apenas cristãos.
Nenhum deles reivindicava ser mais do
que um discípulo do nosso Senhor. Todo membro,
ao ser salvo, era acrescentado à igreja pelo
Senhor — a que igreja? A que denominação
esses cristãos pertenciam? Naquela época, não
havia denominação na terra à qual pudessem
pertencer.
Se milhares de pessoas em Jerusalém
tornaram-
se discípulas de Cristo, foram salvas e
acrescentadas à igreja — não pertencendo nenhuma
sequer a uma denominação, senão unicamente
à “igreja” — por que, então, milhares de
pessoas não poderiam fazer e ser o mesmo hoje
em dia? Por que nos seria negado o privilégio de
sermos exatamente como esses cristãos, esses
discípulos, essas pessoas salvas? Se eles foram
salvos, viveram a vida cristã, trabalharam para
Deus e O adoraram sendo simplesmente discípulos
e membros da “igreja”, por que eu não
posso fazer o mesmo? O que me impede? Se
foram acrescentados à “igreja”, sendo guiados
pelos próprios apóstolos do nosso Senhor, não é
totalmente sensato fazermos o mesmo? De fato,
não é muitíssimo perigoso ignorar esse exemplo
sagrado do Espírito nos apóstolos inspirados?
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de
Deus são filhos de Deus” (Romanos 8:14).
Deixar de seguir esse exemplo dos primeiros
discípulos é, certamente, deixar de seguir a
liderança do Espírito de Deus, e deixar de seguir
o Espírito de Deus é deixar de agir como filhos de
Deus obedientes. A única maneira de ser um
filho de Deus fiel é seguir inteiramente o Espírito
Santo; e seguir o Espírito Santo é não pertencer a
nenhuma denominação, mas ser simplesmente
discípulo, simplesmente cristão, acrescentado à
igreja de Cristo porque ter sido salvo.
Será que a religião do nosso Senhor, dada ao
mundo através de Seus apóstolos e profetas
inspirados, não é boa o bastante? Não é pura o
bastante? Convém acrescentarmos algo a ela?
Suponhamos que um indivíduo pegue o Novo
Testamento do nosso Senhor, estude-o fielmente
e renda-se de coração aos seu Cristo, obedecendo
de coração aos mandamentos desse Senhor. Se
ele perseverar em fazer e ser o que o Cristo do
Novo Testamento ensina — e se recusar a fazer
ou ser qualquer outra coisa se não for guiado por
Cristo — em que ele se tornará e o que ele será?
Com certeza ele se tornará um discípulo de Cristo,
encontrará salvação e será acrescentado à “igreja”.
Na verdade, ao fazer isso, ele se assemelhará
muito com os discípulos de Jerusalém.
Agora, suponhamos que uma centena desses
religiosos vivam numa cidade. Se eles se reunirem
para adorar a Deus formando uma
congregação, reconhecendo unicamente Jesus como Senhor
e unicamente como igreja a igreja à qual
Jesus os acrescentou e na qual eles permanecem
salvos, que igreja esses cem discípulos estarão
constituindo nessa cidade? A que denominação
eles pertencerão? Obviamente, a nenhuma;
pertencerão simplesmente à igreja estabelecida
por Cristo.
DISCIPULO ANTONIONY CINTRA
END: PASS. ANDRÉ LUIZ, 08 GUANABARA
CEP: 67010-450 - ANANINDEUA-PA - BRASIL
TEL. 091-4107-1203 OU 091-8173-9886
IMAIL: DISCIPULOANTONIONY@GMAIL.COM
OBS: IMPRIME ESTAS MENSAGENS E DISTRIBUA
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