sábado, 11 de abril de 2009

DISCIPULO DE CRISTO




A Mensagem do Evangelho para seculo XXI



CRISTIANISMO NÃO-DENOMINACIONAL
"BATIZADO EM QUE?"



A palavra “em” (e suas contrações “no”,
“na”, “nos”, “nas”) é tão conhecida aos falantes
da língua portuguesa que parece desnecessário
analisar seu significado num esforço para esclarecê-
la. Apesar disso, correndo o risco de ser
tedioso, quero chamar uma atenção especial a
um de seus sentidos, equivalente ao termo grego
eis (“de fora para dentro de”). Isto pode ajudar
algumas almas a ter uma visão mais clara da
verdade; e, sendo assim, temos um bom motivo
para enfadá-las.
Vamos ilustrar o uso dessa palavra no sentido
de “dentro de”. Se alguém avisasse uma mãe
que seu filho caiu “no” poço, a mãe saberia
exatamente onde a criança estaria; ela correria
imediatamente e não pararia até que chegasse ao
poço. Todo esforço seria feito para trazer a criança
para “fora” do poço. Da mesma forma, se fosse
avisado à autoridade competente que um ladrão
entrou “em” uma casa, o oficial de polícia não o
procuraria fora da casa. Se um filho avisasse o
pai que as mulas pularam “no” milharal, sem
uma explicação adicional, o pai entenderia que
as mulas pularam para “fora” do pasto onde
deveriam ficar e entraram “no” milharal.
O significado de “em” nesses casos é tão
estabelecido e determinado que todos nós sempre
o entendemos da mesma forma. Em cada uso
acima, presume-se alguma coisa passando de
“fora” para “dentro” de outra coisa. Quando as
mulas pularam “no” milharal, foram compelidas
a pular para “fora” de onde estavam antes. Essa
é uma necessidade absoluta e todo o mundo
entende da mesma maneira e concorda com esse
uso. Cada leitor estaria inteiramente de acordo
com outro leitor quanto ao significado de “em”
nos exemplos acima.
Uma mula pode pular “em” um lugar quando
já se encontra nesse lugar? Será que um bebê
pode cair “em” um poço quando já está nesse
poço? Será que alguma coisa pode pular “em”,
cair “em” ou de qualquer outra maneira entrar
“em” um lugar sem primeiro ter estado fora
desse lugar? Uma moça pode entrar na relação
conjugal antes de estar casada? Antes do casamento
ela está fora dessa relação; mas ao se casar
ela entra “nessa” relação.
Agora, tendo em mente esse significado
claramente estabelecido de “em”, peço que os
corações sinceros examinem algumas passagens
óbvias proferidas pelo Espírito Santo:
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28:19).
Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o
nome do Senhor Jesus (Atos 19:5).
Ou, porventura, ignorais que todos nós que
fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados
na sua morte? (Romanos 6:3).
Pois, em um só Espírito, todos nós fomos
batizados em um corpo (1 Coríntios 12:13a).
Porque todos quantos fostes batizados em Cristo
de Cristo vos revestistes (Gálatas 3:27).
Portanto, na época do Novo Testamento, homens
de Deus, santos, movidos pelo poder do alto,
batizaram pessoas “em” (eis) o nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo. Batizaram “em” (eis) o
nome do Senhor Jesus; “na” (eis) morte de Cristo;
“em” (eis) um corpo, “em” Cristo; assim, os que
foram batizados se revestiram dEle. Finalmente,
os apóstolos batizaram pessoas “para” (eis)
remissão de pecados. A preposição grega eis é
traduzida por “em” ou “para”, expressando o
movimento de uma condição ou lugar para outra
condição ou lugar.
Nas passagens citadas, se atribuirmos à
palavra “em” o sentido de “dentro de”, não pode
haver mal-entendido. As pessoas na época do
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Novo Testamento, antes de serem batizadas,
estavam “fora” do nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, “fora” da morte de Cristo, “fora”
do corpo, “fora” de Cristo e “distante” da
remissão de pecados. Pelo batismo, essas pessoas
foram introduzidas nesses relacionamentos e
bênçãos santos, criados por Deus.
Portanto, quaisquer que sejam as bênçãos
obtidas pelo convertido, quando este é introduzido
na família santa, na morte de Cristo, no
corpo santo de Cristo, no próprio Cristo e alcança
a remissão dos seus pecados, essas bênçãos
dependem do batismo bíblico. Ou isto é verdade,
ou a linguagem não é um instrumento adequado
para a comunicação do pensamento, e não
podemos confiar em nada comunicado a nós
pelo poder da palavra.
Não é de admirar que Ananias tenha dito a
Saulo de Tarso, quando este chorava e murmurava:
“...Levanta-te, recebe o batismo e lava os
teus pecados, invocando o nome dele” (Atos
22:16). Não é de admirar que Pedro tenha dito:
“...na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram
salvos, através da água, a qual, figurando o
batismo...” (1 Pedro 3:20, 21a).
De fato, como homens santos poderiam ensinar
outra coisa? Jesus, dando Suas últimas e finais
ordens, disse: “Ide por todo o mundo e pregai o
evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado
será salvo; quem, porém, não crer será condenado”
(Marcos 16:15, 16). Verdadeiramente, se
Jesus e os apóstolos inspirados não ensinaram
que o coração devidamente preparado é salvo na
realização do ato do batismo bíblico, então tal
ensino não pode ser concebido por homens.
Mais uma vez, apelo aos corações retos. Como
podemos fazer uma “bifurcação” na estrada,
dividindo-nos em partidos por causa da relação
do batismo com a salvação, ou remissão de
pecados, quando o Espírito Santo foi tão claro e
óbvio ao falar dessa questão? Nosso bendito
Senhor roga que falemos a mesma coisa, que não
haja divisões entre nós, mas que sejamos inteiramente
unidos, na mesma disposição mental e no
mesmo parecer (1 Coríntios 1:10). Como corações
retos e leais podem permanecer leais a Jesus e
separados por divisões baseadas no ensino
inconfundível do Espírito Santo é algo que está
além da minha compreensão. Como podem
alegar serem leais e permanecerem divididos é
algo que transcende o meu entendimento. Quando
divisões são propositalmente incentivadas e
perpetuadas diante do ensino claro e inconfundível
do nosso Senhor, a iniqüidade e o pecado
com certeza ganham mais terreno.
Novamente, apelo a todos que estão dispostos
a abandonar “partidos”, “teorias” e o denominacionalismo,
que se contentem e se alegrem em
serem cristãos somente — assim como Pedro,
Tiago e João eram. Sejamos apenas cristãos assim
como todos os membros da igreja em Jerusalém
eram — assim como todos os cristãos do Novo
Testamento eram. Que a oração mais importante
do nosso Salvador prestes a morrer seja novamente
uma realidade! Quem de nós está disposto
a desistir de toda e qualquer coisa não exigida
pelo Espírito Santo para que possamos ser um
por amor a Jesus? Essa demonstração de unidade
agradaria o nosso Senhor; e através disso, o
mundo perdido poderia crer que Deus O enviou.
Será que nada poderia persuadir corações retos
a buscar essa unidade em Cristo? 
“Edificarei a Minha Igreja”
“Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe
afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas,
porque não foi carne e sangue que to revelaram,
mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te
digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei
a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela” (Mateus 16:16–18).
As Palavras “Cristão” e “Cristãos”
nas Escrituras
“E, por todo um ano, se reuniram naquela
igreja e ensinaram numerosa multidão. Em
Antioquia, foram os discípulos, pela primeira
vez, chamados cristãos” (Atos 11:26).
“Então, Agripa se dirigiu a Paulo e disse: Por
pouco me persuades a me fazer cristão” (Atos
26:28).
“Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe
disso; antes, glorifique a Deus com esse
nome” (1 Pedro 4:16).


DISCIPULO ANTONIONY CINTRA
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