quinta-feira, 23 de abril de 2009

A MENSAGEM PARA HOJE



A Mensagem do Evangelho para o século XXI

CRISTIANISMO NÃO-DENOMINACIONAL


AS MULHERES E O ENSINO


Quando Paulo ensinou os jovens pregadores
a propagarem o evangelho, ele também os
aconselhou a respeito de treinarem e instruírem
os membros da igreja. Ele especificou em
Tito 2 o que Tito deveria ensinar aos homens
mais velhos, às mulheres mais velhas, às mulheres
mais novas e aos homens mais novos.
Tito deveria ensinar a esses grupos de modo
que eles, também, pudessem ser professores.
As mulheres mais velhas deveriam ajudar a
ensinar as mais novas, sendo
“…mestras do
bem, a fim de instruírem as jovens recém casadas
a amarem ao marido e a seus filhos, a
serem sensatas, honestas, boas donas de casa,
bondosas, sujeitas ao marido, para que a
palavra de Deus não seja difamada”
(2:3–5).
Quem poderia ser um professor mais
eficaz para uma jovem casada do que uma
mulher mais velha e mais experiente? Seria
um bom conselho um ministro do evangelho
recrutar algumas mulheres mais velhas da
congregação que pudessem dar aulas regularmente
para as mais jovens, como também
aconselhá-las em particular conforme surgisse
a necessidade.
Um versículo sozinho nos diz que as
mulheres não devem pregar — ou seja, não se
reportar a uma assembléia mista da igreja
exercendo autoridade. Lemos em 1 Timóteo
2:11 e 12:
“A mulher aprenda em silêncio,
com toda a submissão. E não permito que a
mulher ensine, nem exerça autoridade de
homem; esteja, porém, em silêncio”
. A mulher
deve estar hupotage, “debaixo da autoridade”
ou “sob controle” quando recebe instrução
com “toda a submissão”. O pregador exercita
“a autoridade” sobre ou
“a plena autoridade”
(gr.: epitage) — a idéia diametralmente oposta
— em seu trabalho no púlpito.
Muitas mulheres cristãs são professoras
maravilhosas de outras mulheres e de crianças,
mas sua área de domínio não é o púlpito. Deus
nos deixou algo escrito sobre essa ques

TODA A IGREJA

Em 1 Coríntios 14 Paulo estava tentando
acabar com a confusão existente na assembléia
geral usando a edificação da igreja (4, 5, 12,
19). Talvez tenha surgido essa confusão na assembléia
por conta de várias práticas que geravam
desordem.

1) Falava-se em
línguas sem que houvesse um intérprete presente
(1 Coríntios 14:23).

2) Mais de um profeta falava
ao mesmo tempo (1 Coríntios 14:27).

3) As mulheres
falavam na assembléia, e talvez estivessem
interrompendo os homens que profetizavam para
lhes fazer perguntas (1 Coríntios 14:34, 35).
Visando corrigir essa situação, Paulo dirigiuse
a cada grupo. Aqueles que falavam em línguas
deveriam falar um por vez, e somente se houvesse
um intérprete (1 Coríntios 14:27, 28). Os profetas
também deveriam falar um por vez, e os demais
deveriam julgar o que eles diziam (1 Coríntios
14:29–31). As mulheres deveriam manter-se
caladas (1 Coríntios 14:34), porque “para a mulher
é vergonhoso falar na igreja”
(1 Coríntios 14:35).
Para compreendermos a ordem dada às mulheres,
quatro princípios básicos devem ser entendidos.
Em primeiro lugar, esse mandamento se
aplicava se “toda a igreja” estivesse reunida (1 Coríntios
14:23), não se aplicando, portanto, quando
toda a igreja não estava reunida. Como Paulo não
estava se referindo à disposição existente numa
sala de aula bíblica, esse mandamento certamente
não se aplicaria a uma situação de aula. Aplicar
esse versículo a uma aula bíblica onde toda a
igreja não está reunida seria o mesmo que aplicá-lo
a um cenário que não estava sendo considerado
por Paulo. Não devemos colocar restrições em
ocasiões que não são discutidas numa passagem.
Em segundo lugar, o significado de “falar”
deve ser determinado pelo cenário em que ele
aparece e deve se restringir ao seu sentido básico,
a menos que o contexto indique outra coisa.
“Falar” é a tradução de lalein, que significa “falar”
ou “emitir um som”. Essa palavra aparece
duzentas e noventa e nove vezes no Novo Testamento
e na maioria dos casos significa “emitir
uma fala”
ou “falar”. O termo aparece vinte e
quatro vezes em 1 Coríntios 14. O significado
contextual de lalein aqui, como em outras passagens
do Novo Testamento, é o de proferir palavras
ou simplesmente “falar”. Os que falavam
em “línguas” (gr.: glossa; 1 Coríntios 14:2, 4, 5, 6,
9, 13, 14, 18, 19, 22, 23, 26, 27) não estavam balbuciando
nem emitindo sons desconexos. Aquele
que falava em línguas estava falando
para toda a assembléia (1 Coríntios 14:23)
numa língua desconhecida a ele, uma língua que
ele não havia estudado nem aprendido. Os profetas,
por outro lado, falavam para toda a assembléia
em línguas que eles conheciam (1 Coríntios 14:29).
No cenário contextual de 1 Coríntios 14:34, lalein
(“falar”) significa dirigir-se à assembléia com
uma mensagem. Neste cenário “falar” refere-se a
fazer um discurso público, não a cantar.
A natureza de falar [lalein] e calar-se [sigao] é
evidente pelo uso das mesmas palavras nos
versículos precedentes (27–30) sobre o falar
dos que falavam em línguas e dos que profetizavam.
A língua ali se refere ao discurso
público usado para se reportar à assembléia e o
silêncio, ao ato de cessar esse falar.
Em terceiro lugar, o significado de “conservem-
se caladas”
(gr.: sigao; 1 Coríntios 14:34),
“fiquem quietas” ou “mantenham-se em silêncio”
também é importante. Para quem falava
em outra língua, sigao (“conservem-se
caladas”)
significava que deveriam parar, ou
abster-se, de se dirigir a toda a congregação
(1 Coríntios 14:28). Essa instrução significava o
mesmo para um profeta que estivesse falando
(1 Coríntios 14:30). Evidentemente, os homens
podiam “falar” no sentido de fazer perguntas a
outro que estivesse falando. Pelo menos, não há
restrições aos homens com respeito a fazer
perguntas aos que falavam em línguas e aos
profetas. Um irmão que profetizava ou que falava
em línguas deveria “conservar-se calado”, ou
abster-se de fazer um discurso, enquanto outro
estivesse falando. Portanto, nesta seção sigao
significava “conservar-se calado” no sentido de
não tomar a palavra para se reportar à congregação.
Paulo aplicou essa mesma restrição às mulheres
porque “para a mulher é vergonhoso falar
[fazer um discurso] na igreja”
(1 Coríntios 14:35).
Em quarto lugar, se estivermos corretos em
nossa conclusão a respeito do “falar” e do
“conservar-se calado”, a instrução de Paulo às
mulheres consistia em que elas não tomassem a
palavra para fazer um discurso a toda a congregação,
mas que se abstivessem desse ato. Isto
nada tem a ver com mulheres participarem da
entoação congregacional de cânticos. Tendo em
vista evitar interrupções aos que falavam à congregação,
Paulo também afirmou que, se as mulheres
tivessem alguma pergunta para fazer aos que
estavam proferindo as mensagens inspiradas,
que perguntassem aos seus maridos em casa.

PAULO SE CONTRADISSE?

Alguns pensam que Paulo se contradisse em
1 Coríntios 11:2–17 e 14:34 e 35. Várias tentativas
foram feitas para se solucionar esse aparente
conflito nos ensinos paulinos. Não se deve admitir
uma contradição quando outras explicações
racionais podem ser apresentadas. Se o único lugar
em que as mulheres podiam orar ou profetizar
era na assembléia geral da igreja, então Paulo
podia ter entrado em contradição. Entretanto, as
mulheres podiam orar e profetizar em várias
outras circunstâncias. O fato de que as mulheres
se reuniam para fins religiosos em Filipos (Atos
16:13) pode ser um indício de que essa prática era
comum entre as mulheres cristãs também. A
regra de 1 Coríntios 14:34 e 35 se aplicava somente
quando “toda a igreja se reunir no mesmo lugar”
(1 Coríntios 14:23), enquanto que 1 Coríntios 11:5
certamente se aplicava a outras ocasiões diferentes
da assembléia geral da igreja.

É PERMITIDO QUE AS MULHERES FALEM NAS REUNIÕES DA IGREJA?


"Conservem-se as mulheres caladas nas
igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas
estejam submissas como também a lei o determina.
Se, porém, querem aprender alguma coisa,
interroguem, em casa, a seu próprio marido;
porque para a mulher é vergonhoso falar na
igreja"
. (1 Coríntios 14:34, 35).
Antes de examinarmos o mandamento de
1 Coríntios 14:34 e 35 para que as mulheres se
conservem caladas nas igrejas, devemos observar
primeiramente a expressão “como em todas as
igrejas dos santos”
, no final do versículo 33. A
expressão pertence ao versículo 33 ou 34? F. W.
Grosheide fez uma boa observação:
Uma vez que as palavras do v. 33a não admitem
mais termos qualificativos, a frase como em todas
as igrejas dos santos não pode ser unida à que a
precede, como tentaram alguns. Unidas à frase
seguinte, as palavras são um lembrete adequado
de que esse mandamento não é dado somente
aos coríntios, mas a todas as igrejas (7:17).
A pergunta seguinte tem se tornado importante:
“É permitido que as mulheres falem
quando toda a congregação do povo de Deus
está reunida?”
Paulo escreveu: “Conservem-se
as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes
é permitido falar; mas estejam submissas como
também a lei o determina”
(1 Coríntios 14:34).
Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que nesta
passagem Paulo estava proibindo as mulheres de
falar na assembléia geral. Outros não acreditam
que isto se aplique sempre a mulheres falando na
assembléia geral, mas em certas circunstâncias
nesse mesmo ambiente. Ainda há outros que
pensam que o mandamento se aplica às mulheres
da igreja do primeiro século, mas não a nós hoje.

DISCIPULO ANTONIONY CINTRA
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