A Mensagemdo Evangelho para o século XXI
CRISTIANISMO NÃO-DENOMINACIONAL
"REMISSÃO DE PECADOS"
"REMISSÃO DE PECADOS"
Alguns corações bons e leais não aceitam o
ensino claro do Espírito sobre batismo por
temerem que ele dê uma importância exagerada
ao batismo e, conseqüentemente, minimize o
poder do sangue de Cristo.
Como seres humanos que somos, não nos
cabe julgar as conseqüências ou resultados do
inconfundível ensino de Deus. Apesar disso,
podemos ter certeza de que permitir que o ensino
do Espírito sobre batismo tenha seu sentido natural
e óbvio, de maneira alguma, diminui o poder
purificador do sangue de Jesus. Toda obediência
só é aceitável — de fato, só pode ser obediência
— se aquele que a pratica crê no sangue de
Cristo. “No seu sangue... mediante a fé” (Romanos
3:25), confiando no poder purificador do
sangue do Cordeiro e olhando para ele, pode-se
obedecer a Deus — e somente assim é possível
obedecer verdadeiramente a Deus. A obediência,
por si só, não salva.
A fé propriamente dita é tão impotente para
salvar quanto o batismo. Ou, sem o sangue, é
uma vã tentativa em busca de bênção. A fé
propriamente dita torna-se poderosa somente
pela gloriosa e também vergonhosa morte do
nosso Senhor.
Foi necessária a morte de Cristo para que
Deus salvasse os pecadores. Assim como Deus
não pode mentir, Ele também não pode ser
injusto. Por isso Deus enviou Cristo “como
propiciação... para ele mesmo ser justo e o
justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos
3:25, 26). De fato, quando Deus permitiu que
Jesus morresse na cruz, Ele estava abrindo a
porta da misericórdia, uma porta que, de outra
forma, Ele não poderia abrir. Ele foi bondoso
para com milhares, e Seu enorme coração encheuse
de misericórdia; mas Ele não podia estender
essa bondade a pecadores e ao mesmo tempo ser
justo. A morte de Jesus, então, possibilita que
Deus salve pecadores. Absolutamente, nenhuma
condição concebível poderia beneficiar pecadores
com a salvação desconsiderando esse sangue.
Sem o sangue de Cristo, poderíamos crer com
todas as forças contidas no coração humano e
ainda não sermos salvos pelo Todo-Poderoso.
Por outro lado, Deus não mediu esforços ao usar
o sangue do Seu próprio Filho, mesmo quando
este implorou ao Pai com toda a intensidade da
Sua alma que não o usasse, se fosse possível.
Não, não, amado, Deus não Se julgou acima do
que era absolutamente essencial para habilitar-
Se a salvar pecadores.
Além disso, não estamos subestimando o
altíssimo sacrifício que custou para Deus, quando
ensinamos às pessoas que a fé salva, que sem
arrependimento vão perecer. Será que Paulo
subestimou a morte triunfante de nosso Senhor
quando disse em Romanos 10:9: “Se, com a tua
boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu
coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os
mortos, serás salvo”? Ninguém que teme que o
ensino óbvio relativo ao batismo menospreze a
morte meritória de Jesus pode escapar deste
ensino proferido por Paulo. Confessar Jesus como
Senhor era uma condição para ser salvo, segundo
o apóstolo. Em nome de tudo o que há de bom e
verdadeiro, como a salvação poderia advir de
uma confissão do Senhor Jesus Cristo pela boca
de alguém? Absolutamente, não há nada no ato
em si que possa salvar. Se isso fosse possível,
então confessar duas ou três vezes seria de maior
valia ainda.
Analisemos a seguinte ilustração. O cultivo é
uma condição imprescindível para uma plantação;
é ele que gera a colheita e pouco cultivo
resulta em pouca colheita. Mais cultivo gera mais
crescimento. Quanto mais completamente, ou
mais cientificamente, se cultiva a plantação,
melhor é a colheita. Cultivar a plantação lhe traz
benefícios diretamente. Confessar Jesus como
Senhor ajuda a salvar um pecador, mas não como
o cultivo ajuda a plantação. Como essa confissão
contribui para a salvação? Confessar pode ajudar
somente na medida em que tal ato empresta
poder do sangue; em outras palavras, ajuda a
ligar a alma, ou a levá-la a entrar em contato com
o sangue.
Portanto, quando Pedro disse: “A qual,
figurando o batismo, agora também vos salva,
não sendo a remoção da imundícia da carne, mas
a indagação de uma boa consciência para com
Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo”
(1 Pedro 3:21), ele não estava subestimando o
sangue de seu Senhor. Pelo contrário, estava
exaltando seu poder de salvar. Declarar que fé,
arrependimento, confissão e batismo — os quais
não têm poder, nem eficácia, para salvar —
resultam num poder salvador através de sua
ligação com o sangue é atribuir poder ao sangue.
Esses simples atos tornam-se obediência a Deus,
sendo eficazes simples, única e exclusivamente
por estarem manchados de sangue. Esse sangue
não é de um bode, mas trata-se do sangue do
nosso Senhor. Com certeza, a referência a esse
poder não subestima o sangue de Cristo. Não
tenhamos medo nem evitemos qualquer ensino
claro referente a um ato de obediência cuja
eficácia em sua totalidade deriva do sangue.
Através do sangue, Deus santificou os simples
atos de crer, arrepender-se e confessar. Ele tornou
tais atos eficazes através do sangue, quando
nenhum deles teria valor sem o sangue. Se Ele
fez isto realmente sem, de maneira alguma,
minimizar o poder salvador do sangue do nosso
Senhor, Ele não poderia fazer o mesmo com o
simples ato de sepultar o corpo em água como
uma expressão da fé existente no coração de uma
pessoa? Se Ele atribuiu importância aos atos de
crer, arrepender-se e confessar sem minimizar o
poder salvador do sangue, então Ele poderia
fazer o mesmo em relação ao batismo. Somente
os que conhecem a vontade de Deus podem
verdadeiramente compreender isto.
Lancemos fora opiniões e noções preconcebidas,
espírito partidário e idéias a respeito do
que o Espírito deve ter dito em benefício de um
partido em particular. Isso nada tem a ver com a
verdade. Perguntemos simplesmente: o que Deus
disse e o que Ele queria dizer com isso?
Na lição anterior, analisamos comentários de
três eruditos eminentes sobre o significado do
discurso de Pedro no dia de Pentecostes. Todos
os três estudiosos citados concordaram que Pedro
estava ensinando que o arrependimento e o
batismo eram necessários para se receber remissão
de pecados e que Deus, através de Seu Espírito
na pessoa de Pedro, de fato ensinou as pessoas a
se batizarem com o propósito de receber remissão
de seus pecados. Presumo eu que nenhum erudito
negue ser este o significado mais óbvio e natural
da linguagem de Pedro. Até onde eu sei, somente
os que têm uma teoria para apoiar, ou um partido
para defender negariam este significado óbvio.
O famoso estudioso batista James W. Willmarth,
de quem já fiz uma citação antes, disse:
Quanto ao campbelismo, esse fantasma que
assombra muitos homens bons e os amedronta
grandemente acusando-os de uma má interpretação,
será que estaríamos ganhando alguma
coisa mantendo uma tradução falsa e permitindo
que os campbelistas sejam os campeões
da verdade, com todos os eruditos do mundo
ao seu lado e contra nós?1
Todos os amantes da verdade devem se alegrar
quando homens como o sr. Willmarth respeitam
os eruditos e a verdade acima de qualquer
partido. A despeito do espírito faccioso, tais
homens têm a alma grande o bastante para dar a
verdadeira interpretação à Palavra de Deus...
Pedro ensinou os crentes arrependidos a
serem batizados para que seus pecados fossem
apagados... Estou certo de que uma pessoa pode
ser cristã — cristã somente — e crer nessa mesma
doutrina; pois Pedro era cristão — cristão somente
— e ele cria e ensinava isso. Fico de fato
contente sempre que qualquer grupo ou professor
endossa esse ensino não-denominacional.
Tal ensino, neste ponto, está totalmente de acordo
com o ensino bíblico dos que estão se esforçando
para serem apenas cristãos e que não pertencem
a nenhuma denominação, mas simplesmente foram
acrescentados à igreja de Deus pelo Senhor,
no momento em que foram salvos. Como eu
ficaria feliz em ver todos os corações retos serem
não-denominacionais em todos os seus ensinos!
Se qualquer um que sinceramente crê em Cristo
aceitar a interpretação óbvia e ensinar o batismo
como um ato de imersão, essa pessoa pode ter
“um coração e uma alma” com cada cristão nãodenominacional
do mundo.
Será que estamos de fato prontos para abandonar
“partidos”, “seitas” e o denominacionalismo
para nos tornarmos cristãos somente?
Estamos prontos para fazer tudo o que pudermos
para unir os filhos de Deus? Lembre-se de que,
para ser um pregador não-denominacional, é
preciso pregar que Pedro ordenou o batismo
para, ou a fim de se obter, remissão de pecados.
Em tal ensino, quem prega não está advogando
doutrina de homens, mas a doutrina de Cristo.
Quem denomina essa doutrina como qualquer
outra coisa que não seja o ensino de Cristo
desfigura Cristo e Sua doutrina. Cristo imprimiu
em Seu ensino Seu próprio sangue; portanto, o
ensino é dEle, como também toda honra decorrente
dele.
DISCIPULO ANTONIONY CINTRA
END: PASS. ANDRÉ LUIZ, 08 GUANABARA
CEP: 67010-450 - ANANINDEUA -PA
TEL. 091-4107-1203 OU 091-8173-9886
IMAIL: DISCIPULOANTONIONY@GMAIL.COM
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