domingo, 10 de maio de 2009

A MENSAGEM PARA HOJE




A Mensagem do Evangelho para o século XXI

CRISTIANISMO NÃO-DENOMINACIONAL



A Predestinação e o Amor de Deus


Cada cristão deveria estudar a predestinação. É uma doutrina de vital importância porque tem a ver com a pessoa de Deus e como Ele nos salva. Martinho Lutero disse que ela se encontrava no coração do Evangelho. O fato de pensar que o que cremos, a respeito da predestinação, não é importante, seria como dizer: “Deus, estou contente por ter me salvado. Mas não sei como fizeste isso”. Como um filho de Deus não se deleita em compreender o plano que Deus executou para salvá-lo, ou salvá-la?

Como veremos, ter uma correta convicção a respeito da predestinação é de fato dar a Deus a glória que Lhe é devida. E isso pode fazer vislumbrar a maravilhosa experiência do conhecer o que, de fato, significa ser amado por Deus para sempre. Mas antes de provar a glória e o amor de Deus percebidos na predestinação, é importante definir o que é predestinação e aonde que a Bíblia ensina isso.

O que é predestinação?

Em sua forma mais elementar, predestinação (algumas vezes denominada “eleição”) simplesmente significa que Deus decide quem Ele irá salvar. Esse aspecto doutrinário não possui controvérsias. O aspecto controvertido vem quando perguntamos: “Em que se baseia Deus para decidir quem será salvo?” Há duas posições para isso. Uma é chamada a “visão Arminiana”, a qual sustenta que Deus escolhe salvar aqueles que Ele dantes sabia que iriam escolhê-Lo. Nessa visão, compete ao indivíduo, afinal, ser salvo ou não; então Deus escolhe, em resposta à escolha individual. Não é isso o que eu entendo por predestinação.
Acredito que a Bíblia ensina o que é comumente chamado de “Calvinismo”. Deus decide incondicionalmente quem será salvo à parte de qualquer condição encontrada na pessoa. Significa dizer que é Deus quem decide, afinal, quem irá crer em Cristo e quem será salvo. Deus baseia Sua decisão em Si próprio e apenas em Seu santo propósito, não numa fé preconcebida que um pecador exercitaria através de seu “livre-arbítrio”. De fato, a humanidade é tão pecadora que se Deus nos deixasse a escolha final para a salvação, todos nós O rejeitaríamos.

Onde isso é ensinado?

Esse ensinamento, denominado “eleição incondicional”, é abundantemente ensinado na Bíblia. Jesus disse para Seus discípulos que “vós não Me escolhestes a Mim, mas Eu vos escolhi a vós...” (Jo 15:16). Em João 10:26, Jesus disse aos judeus incrédulos que “vós não credes, porque não sois das Minhas ovelhas”. Ele não disse “vós não sois Minhas ovelhas, porque não crêem.” Ele disse o contrário. Notoriamente, você não se torna uma ovelha pela fé. Deus deve ter escolhido fazer de você uma ovelha antes de você vir a crer. E aqueles que Deus torna ovelhas de Cristo sempre virão a Ele. “As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu as conheço, e elas Me seguem; Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da Minha mão.” (Jo 10:27-28). “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também Me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz” (Jo 10:16).

Atos 13:48 nos dá o motivo pelo qual alguns dos que ouviram as pregações de Paulo creram: “e creram todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna.” Em Romanos 9:16, Paulo nos relata que aquela eleição “não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia.” Os Arminianos dizem que a eleição é para o homem que a quiser. O Calvinismo diz que não é para o homem que a quiser. O apóstolo Paulo não estabeleceu definitivamente o resultado neste versículo?

Em Romanos 9:10-13 Paulo dá Jacó e Esaú como exemplos de dois tipos de pessoas, o eleito e o não-eleito, e então diz que “pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem tendo praticado bem ou mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição permanecesse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi-lhe dito: ‘O maior servirá ao menor’. Como está escrito, ‘Amei a Jacó, e aborreci a Esaú.’” Paulo é claro [ao dizer] que a escolha de Deus não está em nada baseada no indivíduo. Se isso não está claro a você, eu te encorajo a ler novamente o versículo.

Romanos 9:18 também é muito claro [ao dizer] que a salvação é escolha definitiva de Deus, não do homem. “Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece.” Romanos 11:6 diz que os Judeus crentes no dia de Paulo eram “uns remanescentes conforme a graciosa escolha de Deus.” Em II Timóteo 2:25 aprendemos que o arrependimento é causado por Deus e Ele afinal decide se a pessoa irá se arrepender ou não: “...corrigindo com mansidão os que resistem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade."
Em Efésios 1:4-6 Paulo nos diz que “[Deus] nos elegeu nEle antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dEle em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para Si mesmo, segundo o beneplácito de Sua vontade.” Ele relata que a predestinação é baseada junto ao bel-prazer da vontade de Deus, não da nossa.

Deus é capaz de salvar aquele em quem Ele se apraz, o que faz dEle o único que finalmente determina os que recebem a salvação. “...o Filho dá a vida a quem Ele quer” (Jo 5:21). Se Deus se propõe em salvar uma pessoa, Ele efetuará seu propósito a todo o instante: “Todo o que o Pai Me dá virá a Mim; e o que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (Jo 6:37). De acordo com este versículo, quem vem a Jesus? Resposta: aqueles que o Pai Lhe deu! A razão pela qual uma pessoa vem a Jesus é porque o Pai primeiramente a escolheu para dar-lhe a Jesus, e ninguém daqueles escolhidos para salvação deixarão de vir. Evidentemente, o ser humano não tem o poder definitivo de veto para malograr a vontade salvífica de Deus. Jó diz a Deus que “Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido” (Jó 42:2).

A Predestinação é centrada em Deus

Pelo fato de Deus ser o mais valioso e mais virtuoso ser no Universo, a meta de Deus em tudo que Ele faz é glorificar a Si mesmo. Se Ele, afinal, não atuasse para Sua glória em todas as coisas, Ele não seria justo. Isto ocorre porque Ele estaria designando o valor de algo mais, acima da infinita virtude de Sua glória. Com a predestinação, não é diferente. Sua meta final nesta é glorificar a Si mesmo: “e [Ele] nos predestinou... para o louvor da glória da Sua graça.” (Ef 1:5-6)

Mas [o fato de] Deus buscar Sua própria glória em todas as coisas não é desamor. Ao invés disso, “Quando você pára para pensar sobre isso, esta é a coisa mais amorosa que Deus já pôde fazer até hoje; pois o maior benefício que os seres humanos podem receber até agora é de conhecer e de participar da glória de Deus.”




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