sexta-feira, 10 de abril de 2009

DISCIPULO DE CRISTO


A Mensagem do Evangelho para o seculo XXI


CRISTIANISMO NÃO-DENOMINACIONAL
"IMPOSSIBILITA QUALQUER DIVISÃO"


Nosso Senhor Jesus deu ao mundo o cristianismo totalmente livre do denominacionalismo. Esse fato é admitido por todos os estudiosos imparciais da Bíblia. Enquanto os cristãos foram fiéis à orientação do Espírito Santo, estiveram livres da maldição do denominacionalismo, sendo “um o coração e a alma” deles (Atos 4:32). Nesse tempo, todo cristão no mundo era um com os demais cristãos, e era impossível haver divisão. Todos falavam as mesmas verdades e eram inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. Maridos e esposas, vizinhos e amigos podiam sentar-se e discutir com perfeita liberdade e deleite todo e qualquer ponto do ensino do nosso Senhor. Reuniam-se e adoravam a Deus no altar comum do nosso Pai. Todos os filhos de Deus reuniam-se ao redor da mesa do Senhor e simbolicamente participavam do corpo do Senhor e bebiam a representação do Seu sangue. Os filhos não tinham que tomar a triste decisão: “Vamos fazer parte da igreja do papai ou da igreja da mamãe?” Havia somente uma igreja, as influências do pai e da mãe eram uma força unificada no lar para conduzir os filhos a serem cristãos somente. Ninguém jamais dizia “a igreja da mamãe” nem “a igreja do papai”; pois havia uma só igreja no mundo e era a igreja de Deus. Todo cristão no mundo pertencia a ela. Nenhum deles jamais dizia: “Vou à sua igreja com você, hoje de manhã, se você for comigo na minha, à noite”. Nenhum marido levava primeiro a esposa à igreja dela e depois ia para a dele. Esse tipo de conversa e procedimento era absolutamente impossível, pela simples razão de que os santos discípulos eram um, sem divisões entre si. Que situação feliz! Quem não desejaria essa bela harmonia novamente? Deveríamos ansiar por unidade, especialmente, porque é da vontade do nosso Senhor que ela reine no meio dos Seus santos e porque nosso bendito Senhor orou tão intensamente por essa unicidade. Poderia um cristão fiel tratar levianamente algo tão bom, algo pelo que o Mestre orou com tanto zelo e que é tão solicitado a todos os santos? Todavia, por mais que almejemos essa condição e situação ordenada por Deus, ela jamais acontecerá enquanto existirem igrejas denominacionais. A pergunta básica é esta: “Preferimos igrejas denominacionais à igreja do nosso Senhor?” Será que preferimos ter o que temos hoje ao cristianismo que se originou no céu, tal qual ele apareceu na terra em seu estado inicial? Estou convencido de que muitos corações estão em busca do cristianismo autêntico e o aceitarão; mas como todos os discípulos, todos os cristãos, podem ser um conforme o Salvador orou? Só podemos concretizar isto repetindo a obra apresentada nos registros divinos. Temos de fazer dessa obra o nosso modelo. Jesus não permitiu que essa obra fosse realizada enquanto os que a fariam não fossem guiados pelo poder do alto. Era sério demais colocar-Se nas mãos de meros humanos, sem o auxílio do divino Espírito. Portanto, Sua ordem foi que “esperassem”, “permanecessem” até que o poder viesse. Os discípulos poderiam ter estabelecido uma obra sem essa ajuda do alto, assim como nós poderíamos estabelecer nossa própria obra. De fato, eles puderam realizar essa tarefa muito melhor do que nós hoje porque estiveram na escola do nosso Salvador por mais de três anos. Se fosse possível algum deles dar continuidade a essa grande obra sem receber auxílio, isso teria acontecido. Mas o Senhor não permitiu que esses homens, especialmente treinados por Ele mesmo, prosseguissem sem um Guia infalível. Muito mais importante é que sejamos guiados hoje pelo mesmo Guia infalível! Por isso a obra do Espírito foi escrita para nos guiar. Somos advertidos a não acrescen2 tar nem tirar nada desse guia, para que sejamos tão perfeitamente guiados como eles foram. A obra religiosas ou eclesiástica de hoje que não está em harmonia com a obra feita pelo Espírito Santo nos apóstolos do Novo Testamento não é realizada sob a orientação do Espírito Santo. Em contraste, a obra realizada hoje em harmonia com os registros do Novo Testamento é infalivelmente guiada pelo Espírito de Deus e, portanto, não-denominacional. Como esta é a única maneira, hoje, de ser infalivelmente guiado pelo Espírito Santo, gostaria de enfatizar novamente a importância de se analisar cuidadosamente a reunião em Jerusalém para se entender plenamente a obra divina, que é o nosso modelo. Espero que o leitor não fique entediado com mais esta revisão dos registros bíblicos. Algumas almas podem depender dessa revisão para terem a vida eterna. Os corações crentes, culpados e aflitos de Jerusalém foram instruídos pelo Espírito a se arrependerem e serem batizados no nome de Jesus Cristo para remissão, ou perdão, dos seus pecados. Esta é a ordem, a seqüência dos procedimentos na obra do Espírito Santo; que é precisa. Não podemos discordar desses fatos e da ordem em que eles aparecem. Também temos de concordar que, em algum momento do processo, esses corações ansiosos encontraram conforto no perdão dos seus pecados. Em outras palavras, primeiro estiveram absolutamente certos de que Deus fez Jesus Senhor e Cristo, depois foram instruídos a se arrependerem e daí foram batizados para o perdão dos pecados; e durante esses atos de obediência foram perdoados. De acordo com a tradução de João Ferreira de Almeida, Pedro disse: “...cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados” (Atos 2:38). A questão é se eles foram salvos antes ou depois do batismo. Tudo depende do significado da pequena palavra “para”. Pedro falou em grego e a palavra traduzida por “para” na versão mencionada é eis. Se essa palavra tivesse os dois significados que alguns estudiosos alegam: “a fim de” e “por causa de” — um que exprime finalidade e outro que exprime causa — então, não haveria em português uma única palavra que comunicasse essas duas idéias e a tradução “para” não seria a melhor, e pareceria tendenciosa. Todavia, após cuidadosa investigação, constatou-se que a palavra grega eis em nenhum outro contexto significa “por conta de” ou “por causa de”. Nenhum grego jamais usou o termo que Pedro usou num sentido retrospectivo. No caso das versões para a língua inglesa, quando dois comitês, um norte-americano e outro inglês, começaram o trabalho que resultou na Standard Revised Version, firmou-se um acordo. Decidiram que não mudariam a tradução da época, King James Version, exceto onde o original, o grego, obrigasse uma mudança; e fariam tal mudança somente quando dois terços do comitê dissessem que a tradução original necessitava de uma mudança. Sob esse acordo, realizaram o trabalho. Ao chegarem a Atos 2:38, mudaram a palavra correspondente a eis para um termo não ambíguo, que indica finalidade, resultado, propósito, impossibilitando outra interpretação. Tiveram de fazer isso para produzir uma tradução fiel: a palavra inglesa usada nas versões revisadas não tem um sentido retrospectivo, mas sempre prospectivo, assim como a palavra grega usada por Pedro. Em português, praticamente todas as traduções eliminaram qualquer possibilidade de se interpretar eis como “por causa de” ou “por conta de”, utilizando o termo que expressa finalidade e propósito, “para”. A palavra de Pedro, ou melhor do Espírito, eis, sempre vem seguida de uma expressão que indica ou implica em movimento, e esse movimento leva o objeto envolvido “em direção a”, “para” a coisa ou estado indicado pelo objeto controlado por eis. Sendo verdade que o termo usado por Pedro nunca significa “por causa de” ou “por conta de”, mas sempre aponta para uma conseqüência, é irrefutável que as pessoas batizadas no dia de Pentecostes obtiveram a remissão dos pecados quando foram batizadas — e não antes. Teria sido impossível serem batizadas “para” perdão, se já tivessem tomado posse da remissão antes do batismo.

DISCIPULO ANTONIONY CINTRA
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